Antes de tudo, é importante entender que o bullying na infância é um comportamento repetitivo, intencional e agressivo que pode causar danos físicos e principalmente emocionais e psicológicos a outra pessoa.
O bullying na infância
Pode assumir diferentes formas, como verbal, física ou social e frequentemente ocorre em ambientes escolares, mas também pode acontecer no ambiente de trabalho ou mesmo online (cyberbullying).
O bullying, infelizmente, é uma realidade que afeta muitas crianças em todo o mundo. Além das marcas físicas, as cicatrizes emocionais podem perdurar por toda a vida, moldando a forma como essas crianças se relacionam consigo mesmas e com os outros.
Crianças que são alvo de bullying frequentemente desenvolvem uma visão negativa de si mesmas, questionando seu valor e autoestima.
O bullying na infância e as feridas emocionais
Essas feridas emocionais podem persistir na vida adulta, influenciando relacionamentos, carreiras e a capacidade de enfrentar desafios.
O impacto do bullying durante a infância e adolescência é profundo. Afeta principalmente a autoestima, a saúde mental e emocional, podendo levar à ansiedade, depressão e em casos extremos, até ao suicídio.
A ansiedade social é outra consequência comum do bullying na infância. A exposição a comportamentos agressivos e humilhantes pode gerar uma aversão ao contato social, levando a dificuldades em construir relacionamentos saudáveis na vida adulta.
A confiança, muitas vezes minada na infância, pode levar a dificuldades em confiar nos outros e até em si mesmo.
O desempenho escolar
No âmbito acadêmico, o bullying pode prejudicar o desempenho escolar e a motivação. Crianças que são alvo dessa prática, muitas vezes enfrentam dificuldades para se concentrar, prejudicando seu desenvolvimento educacional.
Esses desafios podem se estender à vida adulta, impactando o sucesso profissional e as oportunidades de carreira. É crucial reconhecer o impacto do bullying e trabalhar para preveni-lo, promovendo ambientes seguros e inclusivos nas escolas e comunidades.
Além disso, é fundamental oferecer apoio emocional e recursos terapêuticos para as crianças que enfrentam tal forma de agressão (física ou psicológica), ajudando-as a superar as consequências emocionais e a desenvolver resiliência.
Conclusão
A criação de consciência sobre os efeitos duradouros dessa prática é um passo importante para cultivar uma sociedade mais empática e solidária.
Ao abordar o problema desde cedo e fornecer apoio adequado, podemos contribuir para um futuro em que as crianças cresçam em ambientes que promovam o respeito, a compaixão e o desenvolvimento saudável.
Este artigo sobre bullying na infância foi escrito por Adna Ramos, formada em Psicanálise e atualmente Mestranda na área da Psicanálise pelo Instituto E-Gaio de Ensino Superior e Licencianda em História pela Faculdade de Formação de Professores de Serra Talhada (FAFOPST) – Pe. Atendo pessoas de todo o Brasil no formato online e também brasileiros que moram fora do país. Whatsapp: (87) 98147-6902, Instagram: @psiadnaramos, Linkedin: Adna Ramos.