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Ataques de pânico e as 5 técnicas para controlar

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Os ataques de pânico surgem de repente e são capazes de transmitirem um desconforto na vida das pessoas que os sofrem. Altamente debilitantes e assustadores para quem os possui, esses ataques são resultados de alta ansiedade. A seguir, iremos detalhar mais sobre este transtorno.

 

O que é um ataque de pânico?

Trata-se de uma demonstração física gerada pela mente do paciente, geralmente motivada por alto índice de ansiedade. No corpo, ela é realizada por uma enorme descarga de hormônios e diversos sintomas, acompanhados de uma forte sensação de medo.

Geralmente, esses ataques surgem em momentos de estresse social sofrido pelo indivíduo. Mas, também podem ocorrer em horários de descanso em casa, em ambientes familiares e até durante o sono.

É importante saber que o ataque de pânico é bem mais comum do que se pensa. Estima-se que 10% da população pode sofrer de um ataque momentâneo. O que não pode ser confundido com a síndrome do pânico.

Diferente dos ataques, a síndrome do pânico é caracterizada por ocorrências frequentes de ataques, geralmente em curtos intervalos de tempo. Além disso, sempre é vivenciado um medo de sofrer um ataque e são realizadas medidas para evitar determinados ambientes.

 

Principais sintomas de ataques de pânico

Causadas pela ansiedade, as crises de pânico são mais comuns em pessoas que sofrem de um transtorno desta natureza. Ele pode se agravar ao longo do tempo, motivado pela falta de um tratamento.

Assim, os principais sintomas são semelhantes aos gerados por crises de ansiedade, sendo eles:

  • Sensação de sufocamento e crises de falta de ar;
  • Tontura, vertigem e sensação de desmaio;
  • Calafrios, rosto vermelho e emissão excessiva de suor;
  • Palpitações e aumento dos batimentos cardíacos;
  • Enjoo, náuseas ou diarreia;
  • Perda de noção sobre o mundo e ambiente ao redor;
  • Sensação de morte iminente e medo de morrer.

Durante o ataque, o paciente sofrerá os sintomas por alguns minutos, com pico em cerca de 10 minutos. Entretanto, as sensações variam por paciente e alguns sintomas podem durar mais tempo.

 

Tratamento para ataques de pânico

Como em comum de diversos ramos da psicologia, os ataques de pânico possuem tratamentos químico, emocional ou com a combinação de ambos.

Nos tratamentos químicos, geralmente são indicados antidepressivos aos pacientes, a fim que eles criem uma resistência aos sintomas mais fortes e recorrentes. Deste modo, o paciente possui tranquilidade maior para também evoluir seu tratamento do estado mental.

Nele, o lado emocional é trabalhado com auxílio da terapia comportamental. Ela busca oferecer ao paciente um autoconhecimento, além de buscar decifrar quais são os sentimentos geradores das crises de medo.

As terapias costumam apresentar resultados a médio e longo prazo. Além disso, o cronograma de consultas precisa ser fielmente respeitado. Processos de relaxamento e respiração também podem ser aplicadas durante o tratamento, assim como as técnicas a seguir.

 

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    Aprenda 5 técnicas para controlar ataques de pânico

    Controlar a respiração

    Um dos primeiros sintomas a tomarem força é a respiração ofegante. Ao tentar controlá-la, gradualmente o ritmo cardíaco volta a se normalizar, ao mesmo tempo que a transpiração e a pressão voltam aos seus níveis de normalidade.

    Durante o início do ataque, use máximo esforço para controlar a respiração, inspirando profundamente, segurando o ar por alguns segundos e exalando profundamente. Com esse exercício, os níveis de oxigênio e dióxido de carbono são equilibrados, diminuindo a sensação de ausência de ar.

    Outra forma possível, é realizar uma contagem para controlar melhor a respiração. Inspire por cinco segundos e respire por dois, repetindo a ação por cinco vezes até uma pausa maior.

     

    Adotar alguma técnica de relaxamento

    Caso o paciente não possua muito controle de respiração durante um ataque, uma opção é aplicação de alguma outra forma de relaxamento ou controle de ansiedade.

    O mais indicado é seguir os métodos de relaxamento indicados por um profissional, de preferência o que receitou o tratamento. Ele conhecerá melhor o indivíduo, a fim de indicar uma ação que ele possa realizar.

     

    Focar na atividade que estava realizando

    O ataque de pânico pode surgir a qualquer momento da rotina do paciente. O ideal é que assim que algum dos sintomas é percebido, ele se esforce ao máximo em prosseguir a atividade que estava realizando.

    Com a realização de algum movimento, você informará ao seu cérebro, e à sensação de pânico, um controle próprio e que não existe nenhuma situação de alarme ou razão para tanto medo.

     

    Trabalhar a mente para pensar em outras coisas

    Outra técnica de controle do medo consiste em direcionar os pensamentos para outras coisas, durante a crise. O terapeuta do paciente é capaz de indicar determinadas técnicas naturais para controlar o medo, como:

    • Beber algo quente ou gelado;
    • Dar uma breve caminhada;
    • Fazer um rápido alongamento;
    • Se aproximar da janela ou ir a um lugar mais ventilado;
    • Cantarolar uma música que faz bem ao paciente;
    • Desviar a atenção, como ver um vídeo, ler algo ou ver um foto;
    • Conversar com alguém próximo e que transmite positividade ao indivíduo.
    Leia Também:  Tipos de Ansiedade: TAG, TOC, TEPT, TDC e pânico

     

    Buscar ajuda ou seguir um tratamento receitado

    Assim que os sintomas citados surgirem na vida do paciente, junto à extrema sensação de medo, um profissional deve ser consultado. Estudos comprovam que os tratamentos mais precoces apresentam melhores resultados. Em seguida, é importante que o tratamento indicado seja seguido à risca. Como em obedecer os horários para tomar os remédios prescritos e realizar as atividades para melhorar o controle emocional.

     

    Outro ponto importante a ser lembrado é que sofredor dos ataques sempre pode contar com o seu especialista. Seja para conversar, verificar as chances de possíveis novas doenças e, principalmente, indicar o desempenho do tratamento. Com certeza, ele escutará as indicações do paciente e irá trabalhar para que os resultados positivos sejam alcançados.

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    16 thoughts on “Ataques de pânico e as 5 técnicas para controlar

    1. Joana Machado disse:

      JÁ sofri com Ataques de pânico. É horrível. Esse Artigo foi muito esclarecedor e de grande utilidade para mim…
      Grata.

      1. Psicanálise Clínica disse:

        Nossa gratidão pelo seu depoimento, Joana! Esperamos que o conteúdo de nosso blog possa continuar ajudando você e outras pessoas, na compreensão de suas questões pessoais. Sentindo-se chamada, ficaremos felizes de ter você conosco, em uma jornada de Formação em nosso Curso On-line de Psicanálise!

        Equipe Psicanálise Clínica

    2. CESAR SAMBLAS BOSCOLO disse:

      Adorei o artigo. Bastante informativo.
      E estou gostando muito do curso de Psicanálise, obrigado a vocês e grande abraço!

      1. Artigo excelente, estou adorando o curso de Psicanálise. Forte abraço

    3. Maria Aparecida Ferreira Prado disse:

      Sou aluna do curso de psicanalise, muito importante não só para o profissional, mais para a vida,
      Quanto o ao tema abordado muito bom,

      1. Muito bom esse tema, bastante útil também. Como aluna do curso estou aproveitando todas as oportunidades de leitura. Obrigada

    4. MARLI TEREZINHA PEREIRA SILVA disse:

      Sou aluna do Curso de Psicanalise, como hoje em dia esse mal está se alastrando entre as pessoas, este artigo será de grande valia para estar orientando às pessoas.

    5. Olá nesse caso então, de ataque de Pânico, a Psicanálise não é a melhor opção de tratamento? Vocês citam a terapia comportamental no texto para fins de tratamento emocional.
      Agradeço pelo conteúdo desse blog que sempre me ajuda com meus estudos.

    6. Marly Freitas dos Santos disse:

      Boa tarde.
      Maravilhoso esse artigo sobre Ataques e Síndrome de Pânico, bem como suas diferenças e tratamentos. Agora vejo e conheço que já tive ataques de pânico (com todos os sintomas aqui apresentados) e busquei ser forte e superar, sozinha. Impossível se tratando de um estado de ansiedade gerado pela mente do indivíduo, onde é necessário o conhecimento por um/a profissional da Psicanálise dos fatores que desencadearam os ataques, uma vez que pode chegar ao nível de se constituir um transtorno. Me conhecer está sendo a parte mais brilhante desse curso!

    7. Márcia Bezerra disse:

      Muito bom,este artigo, podemos assim orientar,outros.tecnicas de relaxamento,enteressante.obrigada

    8. Artigo bom. Eu acrescento dois itens: (1) Devido ao desconhecimento profissional esses pacientes reverberam nos diversos serviços médicos (clínicos gerais e cardiologistas) causando sentimentos, e até reações de contrareferência nos profissionais que os atendem. (2) Há que ressaltar a indicação da psicanálise para trazer à tona (consciência) a causa real e a possibilidade de tratamento e ou compreensão que possa levar à erradicação desse desconforto.

      1. Douglas Romão disse:

        Concordo com a sua contribuição, Hebert!

    9. Olá, já estou fazendo o curso, é muito instigante, me motivo mais a cada dia para adquirir mais conhecimentos. Confesso que faço tratamento pra pânico há 30 anos e até então somente medicamentoso, com essa oportunidade do curso quero mudar o curso dessa doença pra melhor em mim é nas pessoas que sofrem desse mal.

    10. Andréia Luísa Miranda Nogueira disse:

      Fantástico!!! Muito obrigada por abordar esse tópico, sou aluna do curso de psicanalise e atualmente estou em tratamento, sofro de ataques de pânico! Vou experimentar as técnicas e agregar esse conhecimento aos meus estudos. Gratidão!!!

    11. Vilma de Andrade Novais Maia disse:

      Muito o conteúdo, me deu ideias, para usar quando estiver com meus analisandos.

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